terça-feira, 25 de novembro de 2008

Abre hoje o primeiro centro comercial das Caldas da Rainha apesar dos protestos do comércio tradicional

Noticia interessante, sobretudo para a maltinha das Caldas da Rainha:

Custou 33 milhões, tem 60 lojas e ocupa 16 mil metros quadrados. A FDO, empresa promotora, diz que vai criar 1050 postos de trabalho directos e indirectos nas Caldas da Rainha. Chama-se Vivaci e é o segundo centro comercial daquela imobiliária com sede em Braga.

O empreendimento já comercializou 95 por cento da sua área total e tem como "marcas âncora", entre outras a Zara, a livraria Bertrand, a cervejaria Portugália, o Pão de Açúcar, a Rádio Popular e o Vivacine, um complexo com cinco salas de cinema. Mas independentemente das marcas de prestígio, o centro comercial parece condenado ao sucesso, tal é a euforia pela sua abertura, sobretudo entre as camadas mais jovens.

Menos satisfeitos estão os comerciantes das Caldas que resistiram enquanto puderam à vinda das grandes superfícies para a cidade. Apesar da polémica, que incluiu um apagão de montras e várias controvérsias na assembleia municipal, a autarquia acabou por aprovar, não um, mas dois centros comerciais - o próximo, da Sonae Sierra, nascerá dentro de dois anos no topo norte da cidade e será dedicado a Rafael Bordalo Pinheiro.

Para fidelizar e atrair mais clientela ao centro da cidade, a associação de comerciantes lançou uma estratégia passa por recuperar a imagem que as Caldas da Rainha já teve quando era uma verdadeira cidade termal e o seu nome estava associado às termas, à vilegiatura, ao comércio profissional, ao parque, à cerâmica e à Praça da Fruta.

José Nascimento, especialista em marketing, diz que o problemas das Caldas é ter "uma riqueza cultural muito diversificada, mas não haver uma ou duas coisas que se destaquem". Defende, por isso, a escolha de uma marca forte para a cidade que pode ser o comércio com glamour, isto é, "o bom-gosto, o charme, a sedução, a qualidade e o requinte, mas não necessariamente luxo".

Qual é a vossa opiniao? A favor, contra, querem sò um centro comercial ou acham que dois è pouco?

Aqui em Gènova, cidade com 600.000 habitantes, ainda nao vi um ùnico de grandes dimensoes. Os poucos que se vèem tèem pouco mais de uma duzia de lojas e sao nos arredores. Em compensaçao o centro historico da cidade (o maior de toda a Europa) è um "centro comercial" gigantesco. Podem-se encontrar todos os tipos de lojas e produtos, desde os chineses e indianos atè aos mais requintados, luxuosos e tradicionais. Nao é portanto de admirar que as ruas estejam sempre cheias de gente e o comercio tradicional, local e personalizado se faça do mesmo modo que é feito hà centenas de anos. Tambèm nao me parece que exista grande crise neste tipo de comercio.

P.S. Ainda curioso é o facto de saber que a moda dos centros comerciais em Italia està a começar a pegar, e é importada directamente de Portugal! Actualmente estao a ser construidos novos em Milano, Venezia e Brescia, por uma empresa portuguesa, a Sonae-Sierra! Sei que existe um "especialista" em centros comerciais que frequenta este blog. A opiniao dele é aqui esperada ! hehe

Un portoghese a Genova