sábado, 21 de março de 2009

Ocupações "temporárias"




Pelo que sei a jornalista contactou a sra. Teresa Barranco, minha mae, informando-a que tinha recebido uma chamada da EP. Nesta disseram-lhe que nao poderiam estar à espera que o tribunal se decidisse e que os pilares de betao armado nao eram na realidade temporàrios. Porque razao mentem entao descaradamente, atè nos seus documentos ditos oficiais, se isso era mais que òbvio? Isto para nao falar na total falta de respeito pelo dito estado de direito, tribunais e leis.

Apòs o meu quintal, anexo e galinheiro terem sido reduzidos a nada, começaram agora com a casa propriamente dita. Parte da cozinha jà foi e agora sò falta esperar que o resto seja tambem. A porta da cozinha nao abre o que viola a lei, pois esta exige sempre o acesso ao exterior da habituaçao. Sò mais uma pequena ilegalidade, nada de mais.

A incompetencia dos técnicos e o desprezo dos responsaveis é tanto que estao constantemente a exigir mais e mais propriedade a seu belo prazer. Valemos tao pouco nesse paìs, que nem merecemos um simples aviso de que um dado dia nos vao começar a demolir a casa às 7:45.

Cada vez apercebo-me melhor da corrupçao e da mafia que domina este paìs para onde emigrei, e cada vez vejo Portugal a caminhar de um modo preocupante para ser mais parecido com isto aqui. Reconheço melhor o padrao estranho como a polìtica serpenteia por entre leis, esquemas e por cima das pessoas, para atingir os objectivos muito dùbios de uns. Quando criticarem o sistema polìtico italiano nao se esqueçam de olhar também para aqueles que vos dirigem e comparem ambos... as semelhanças sao cada vez mais evidentes.

Un Portoghese a Genova, ”nel paese della immensa verità”